quarta-feira, 30 de julho de 2014

Festa de 392º Aniversário do bairro de São Miguel Paulista... Não percam!



Nova publicação sobre os festejos do 392º aniversário do Bairro de São Miguel Paulista está disponível neste link.

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Curso SUPERA - 6ª edição - Inscrições abertas!



A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) abriu as inscrições
para 30 mil vagas na 6ª edição do Curso SUPERA - "Sistema para detecção do Uso abusivo e
dependência de substâncias psicoativas: encaminhamento, intervenção breve, reinserção social
e acompanhamento".

O curso, totalmente gratuito, visa capacitar profissionais das áreas da saúde e assistência
social para identificação e abordagem dos usuários de álcool, crack e/ou outras drogas, com
a apresentação de diferentes modelos de prevenção e intervenção e encaminhamento.

A capacitação é desenvolvida na modalidade de Educação a Distância (EaD), com carga horária
de 120 horas e tem a duração de três meses. Os alunos que concluírem o curso receberão
certificado de extensão universitária emitido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Os alunos receberão o material didático no endereço residencial e terão acesso às novas
tecnologias de EaD, incluindo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), portal específico do
curso, acompanhamento por tutores especializados e telefonia gratuita para dúvidas e orientações.

O curso é parte integrante do eixo "prevenção" do programa "Crack, é possível vencer", que prevê, entre outras ações, a ampla capacitação de profissionais das áreas de saúde, assistência social, educação, justiça, segurança pública, conselheiros e lideranças comunitárias e religiosas.

Inscrições gratuitas
www.supera.senad.gov.br


De: SUPERA6

Por: Flavia Loureiro - Núcleo dos Amigos do Brooklin
"INFORMAÇÃO" Direito e Dever de tod@s Art.5ºXIV,CRFB/Cap.40 Agenda 21


"Informação causa mudanças" Flavia Loureiro

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terça-feira, 29 de julho de 2014

Operação Milagros, em dez anos, médicos cubanos curaram a visão de mais de 2,5 milhões de pobres em 34 países.

 

Enquanto EUA plantam morte e violência no mundo (são mais de 650 bases militares implantadas em quase todos os países do planeta), Cuba e Venezuela plantam a solidariedade, a esperança e a alegria nas nações mais sofridas.
       Tânia Franco






10 ANOS DE "OPERACIÓN MILAGRO": MAIS DE 2,5 MILHÕES DE BENEFICIADOS EM 34 PAÍSES


http://www.youtube.com/watch?v=ddrfI7svxAY 

"Misión Milagro" cumpre 10 anos 
 
(Foto: Nodal)
O programa que atende os deficientes visuais é liderado pelos governos de Cuba e Venezuela

Matéria do portal Nodal – Notícias da América Latina e Caribe, de 01/07/2014

De 10 de julho de 2004 até esta data, a Missão Milagre beneficiou quase dois milhões e 600 mil pessoas de 34 países, anunciou o médico Reinaldo Ríos, chefe do Grupo Nacional de Oftalmologia, do Ministério de Saúde Pública (de Cuba).

Em entrevista exclusiva à AIN (agência de notícias), o diretor médico do Instituto Cubano de Oftalmologia, Ramón Pando Ferrer, na capital (cubana), e fundador do referido programa liderado pelos governos de Cuba e Venezuela, destacou que um número importante dos beneficiados foram operados de catarata e outros casos de pterigium, párpado caído, e estrabismo.

Nenhum país contribuiu na luta pela prevenção da cegueira na área como tem feito Cuba através da Missão Milagre, afirmou o especialista, e observou que o desenvolvimento da oftalmologia nacional, dotada da mais alta tecnologia, é reconhecido a nível internacional.

Atualmente existem 43 centros oftalmológicos em 13 estados, com 55 posições cirúrgicas, onde são atendidos pacientes de mais de 30 países, informou.

Esta missão, liderada por Pando Ferrer, levou a ampliar os serviços em todo o arquipélago e levou também à formação dos recursos humanos com a introdução de tecnologias e novas técnicas, o que resultou no treinamento de oftalmologistas, enfermeiras especializadas, optometristas e engenheiros em eletro-medicina, dentre outros, destacou.

Continua em espanhol:

Rememoró el doctor Ríos que en 2003, antes de comenzar la denominada Operación Milagro por el líder histórico de la Revolución cubana Fidel Castro, las cirugías en el país no llegaron a 50 mil, y el año precedente se hicieron más de 117 mil.

En reiteradas ocasiones el doctor Marcelino Río Torres, director del "Pando Ferrer", ha recordado que el nueve de julio de 2004 Fidel visitó ese centro y planteó la posibilidad de comenzar la Misión Milagro, puesta en práctica al día siguiente, cuando fueron intervenidos los primeros 50 pacientes venezolanos.

El experto encomió los esfuerzos del gobierno cubano en la adquisición de tecnología al nivel de países desarrollados, cuyo equipamiento se ha extendido a los 24 centros asistenciales involucrados en este plan, entre esos equipos se incluye el exímer láser, una novedosa técnica para abordar enfermedades refractivas.

Según la Organización Mundial de la Salud, la Misión Milagro, destinada a operar de forma gratuita a personas afectadas por ceguera o (ou) deficiencia visual corregible, cobra vital importancia si se tiene en cuenta que en el mundo existen más de 135 millones de impedidos visuales, además casi 40 millones de individuos ciegos por causas prevenibles, de ellos más de un millón y medio son niños menores de 16 años.

Tradução (parcial): Jadson Oliveira
 
"Operación Milagro" se instala na Palestina
 
 
"Maduro destacou que um centro palestino-venezuelano está em construção, como parte da Misión Milagro (programa social oftalmológico), que se chamará Hugo Chávez. Ressaltou a presença de palestinos entre os estudantes da Elam (Escola Latinoamericana de Medicina) e o "compromisso histórico da pátria venezuelana com a causa palestina".Luciana Taddeo | Caracas - 17/05/2014
 

Por: Vania Eustaquia Ferreira Lima
vaniaeustaquia@hotmail.com

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Não Perca ...


CONVITE ESPECIAL


Palestra gratuita e curso em São Paulo/SP


"COMO ACESSAR RECURSOS PARA PROJETOS PÚBLICOS E PRIVADOS EM SANEAMENTO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL?"

Esse é o tema da palestra que vou proferir no 25º Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente/Encontro Técnico AESABESP, dia 30 de julho de 2014 (quarta-feira), às 11h00.

Faça sua inscrição GRATUITA - Clique aqui

Para mais informações sobre o Congresso acesse o site www.fenasan.com.br ou contate a organização do evento (Tel. 11 - 3868.0726 ou e-mail: fenasan@acquacon.com.br).

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"COMO ELABORAR PROJETOS E CAPTAR RECURSOS FEDERAIS?"



É o nome do curso que vou ministrar nos dias 31 de julho e 01 de agosto de 2014 (quinta e sexta-feira), no hotel Paulista Wall Street (Avenida Paulista - atrás do MASP - São Paulo/SP).

Inscrições e informações do cursos estão disponíveis no site www.yannecursos.com.br ou com a organização do evento (Tel. 62 - 3210.4103 ou e-mail: yannecursos@uol.com.br).

Participe dos eventos e, por favor, divulgue-os em suas redes de relacionamento. Assim, você estará ajudando a fazer chegar às prefeituras e ONGs os recursos adicionais que vão melhorar a qualidade dos serviços públicos e a qualidade de vida da população.


Por: Roberto Amaro

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Dores de Cabeça - O que fazer?


Imagem: divulgação

Algumas de suas dúvidas podem ser esclarecidas através de informações contidas em sites que trazem matérias muito importantes, difundidas por profissionais muito capacitados.

Um destes sites é o que informamos a seguir para sua consulta, e, deixamos nesta página alguns vídeos também deste excelente profissional que é o Dr. Abouch Krymchantowski, que é médico formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), com residência médica em Neurologia no Centro Médico Naval (Hospital Naval Marcilio Dias), mestrado e doutorado em Neurologia (com o tema dor de cabeça) pela Universidade Federal Fluminense (UFF).


Dr. Abouch Krymchantowski



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domingo, 27 de julho de 2014

O tratamento da doença de Parkinson





Estas informações não devem ser usadas para automedicação. São simplesmente para informação do paciente leigo. Caso haja dúvidas quanto ao tratamento da doença de Parkinson, ou caso você esteja desenvolvendo sintomas compatíveis com a doença, diagnóstico que somente um neurologista experiente pode fazer, não se automedique, e procure um neurologista o quanto antes.



Sobre a doença de Parkinson (DP), a segunda doença neurodegenerativa mais comum do mundo (perdendo somente para a doença de Alzheimer), há vários tratamentos disponíveis para esta condição.

A DP inicia-se de forma lenta, geralmente como uma fadiga mais intensa para as atividades do dia-a-dia, ou um tremor de repouso que se inicia primeiro de um lado, ou no braço ou na perna, e acaba por se espalhar para o outro lado, ou uma lentidão e/ou rigidez de um lado do corpo que, da mesma forma, acaba por se espalhar para o outro lado ao longo dos meses ou anos.

Aliás, o acometimento de ambos os lados do corpo é algo esperado para a doença, o que deixa o paciente ansioso achando que a doença está evoluindo. Mas se a doença não acometer o outro lado e acabar ficando restrita a um lado só, há risco de estarmos diante de outras doenças que parecem DP mas não o são, e que podem não ter o mesmo tratamento que a DP tem, que aliás é muito bom e mantém a maior parte dos pacientes bem por muitos anos.

Problemas de marcha e de equilíbrio são comuns após vários anos de doença, e por isso mesmo, a prevenção destes sintomas deve começar desde o primeiro diagnóstico, o que é feito com o uso de fisioterapia especializada. Há vários estudos demonstrando benefícios nesta conduta (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=parkinson+disease+physiotherapy).

Em termos de medicações, há várias delas, e o tratamento da doença, mais do que uma receita de bolo, é uma arte que depende não somente do conhecimento técnico do médico, mas de sua experiência com pacientes portadores desta doença.

A medicação mais usada é, sem dúvida, a levodopa, uma substância que é convertida no cérebro no neurotransmissor mais importante em falta na doença, a dopamina. Há várias formulações de levodopa disponíveis no mercado, e a experiência do médico aliada ao seu conhecimento clínico e científico ditam a melhor conduta.

Outras medicações como os agonistas dopaminérgicos, classe de medicações que agem nos receptores para a dopamina, estimulando-os sem serem verdadeiramente a dopamina, podem ser usados em combinação com  a levodopa e outras medicações, mas há indicações precisas pra o seu uso, e há também efeitos colaterais que, se aparecerem, devem ser discutidos imediatemente com o médico que prescreveu a medicação.

Outras medicações como a amatadina e o entacapone podem ser usados como auxílio para sintomas específicos, ou na dependência da indicação pelo médico que assiste o paciente.

A selegilina e a rasagilina são medicações que agem aumentando os níveis de dopamina nas sinapses cerebrais, e pelos seus efeitos colaterais e indicações precisas, devem ser usados somente por indicação médica especializada.

Ou seja, o tratamento da DP não é padronizado, uma receita para todos os pacientes, e depende da idade de início da doença, evolução da mesma, tipo de doença (sim, há vários "tipos" de doença de Parkinson), doenças que o paciente pode já apresentar (as comorbidades), efeitos colaterais potenciais com cada medicação e experiência/conhecimento médico especializado.

E há adjuntos ao tratamento clínico medicamentoso, como a fisioterapia, a terapia com fonoaudiologia e outras técnicas que podem auxiliar o paciente, e seus familiares, a viver com mais qualidade de vida e felicidade.


Postado originalmente por Flávio Sallem em:
http://neuroinformacao.blogspot.com.br/2014/07/o-tratamento-da-doenca-de-parkinson.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+Neuroinformacao+(NEUROINFORMA%C3%87%C3%83O)
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segunda-feira, 21 de julho de 2014

CONCURSO Médico Fisiatra



Atenção Médicos Fisiatras

Concurso Público na Área de Medicina Física e Reabilitação

Inscrições Abertas até 23 de julho

Governo do Distrito Federal

Concurso Público

Secretaria de Estado de Saúde

Concurso público para o preenchimento de 665 vagas de provimento imediato e 997 vagas para formação de cadastro de reserva em 51 especialidades do cargo de Médico.

CINCO VAGAS PARA MÉDICOS FISIATRAS.

As provas serão realizadas no dia 7/9/2014 – manhã.

Informações no site:
http:// bit.ly/1qlkCmr – Cód. 830



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Saiba mais sobre o aumento de benefício para aposentado que depende de assistência de outra pessoa - Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção


Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção


ajuda de terceiros

O segurado da Previdência Social que, após se aposentar, venha a depender de assistência permanente de outra pessoa poderá ter o valor da aposentadoria acrescido de até 25%.

O relator do projeto (PLS 493/2011) na CAS, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), explica que a lei que trata dos benefícios previdenciários (Lei 8213/1991) já prevê o acréscimo quando de aposentadoria por invalidez. Ele elogiou o autor da matéria, Paulo Paim (PT-RS), por estender o benefício àqueles que, já aposentados, contraírem doença ou apresentarem limitação física que exija o apoio permanente de outra pessoa.

Para Casildo Maldaner, a proposta corrige uma injustiça e segue a evolução da legislação brasileira, de ampliação da proteção social e jurídica aos idosos.

Na discussão, o senador Paulo Davim (PV-RN) manifestou preocupação com a regulamentação da medida, para evitar que o benefício venha a ser requerido apenas com a contratação de um cuidador para o idoso. Ele defende que o aporte de 25% do valor da aposentadoria seja concedido quando o segurado adquirir as patologias que dão direito à aposentadoria por invalidez.

Quando é devido o acréscimo de 25% aos aposentados por invalidez?

Os segurados do INSS que recebem o benefício da aposentadoria por invalidez (comum ou acidentária) e que necessitam de uma assistência permanente de outra pessoa, têm direito a receber um acréscimo de 25% sobre o valor de seu benefício.

Quais as doenças que permitem o acréscimo de 25%?

A relação das situações que permitem o referido acréscimo está descrita no Anexo I do Decreto nº 3.048/99. Dentre elas podemos citar a cegueira total, a paralisia dos dois membros superiores ou inferiores, doença que exija permanência contínua no leito, a incapacidade permanente para as atividades da vida diária.

Após o falecimento do aposentado por invalidez, os seus pensionistas continuarão recebendo o acréscimo de 25%?

Não. O benefício é cessado com a morte do aposentado e por isso não pode ser incorporado ao valor da pensão deixada aos dependentes.

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Outubro: mês de prevenção do câncer de mama - Combate ao Câncer


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mês de prevenção do câncer de mama

O mês de outubro é o mês de prevenção e conscientização do câncer de mama, por isso ganhou o nome de "Outubro Rosa". Neste mês, mulheres de todas as idades entram na campanha para uso de alguma peça ou artigo da cor rosa, e as que estão na faixa etária dos 40 aos 69 anos são incentivadas para a realização da mamografia.

Você sabe o que é a mamografia?

A mamografia (radiografia da mama) permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (medindo milímetros). Deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica.

É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é suportável.

Como surgiu o outubro rosa?

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês de prevenção do câncer de mama.

Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção.



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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Quedas no idoso - o que o leigo precisa saber para contar ao médico



Quedas em pacientes idosos são frequentes. Muitos pacientes caem por conta de escorregões, e algumas vezes não sabemos nos lembrar da causa exata da queda.

O que é importante reportar ao médico na hora de uma consulta por conta de uma queda em um paciente idoso (o que vale mesmo para pacientes jovens), para que o médico consiga dar o diagnóstico da causa da queda?

1. Alguém viu a queda? Se sim, leve essa pessoa na consulta, ou converse com ela sobre como foi a queda (o que o paciente estava fazendo, por onde estava andando, se foi ao se levantar, se o paciente escorregou ou tropeçou em algo, se o paciente levantou-se rapidamente, se essa pessoa observou alguma postura diferente, abalos musculares ou palidez da pele com frio de extremidades).

2. O que o paciente sentiu antes da queda? O paciente pode não ser capaz de lembrar, ou pode não conseguir expressar os sintomas que teve. Mas é importante saber se o paciente sentiu mal estar, tontura (sugestivas de queda de pressão), dormência, fraqueza de algum lado, dor de cabeça (sugestivos de derrame ou sangramento cerebral), cansaço, taquicardia, falta de ar, sensação de cabeça vazia (também sugestivos de queda de pressão ou arritmia cardíaca), perda visual (que pode sugerir várias coisas, ma stambém queda de pressão), sensação de queimação ou algo subindo pela boca do estômago (que pode sugerir crise epiléptica).

3. Houve perda de consciência? Isso é muito importante, pois queda com o paciente acordado fala contra desmaios ou crises epilépticas generalizadas. Fora que perda súbita de circulação cerebral pode levar a quedas com manutenção do nível de consciência (drop attacks, típicos de estreitamentos graves de vasos cerebrais).

Nos próximos ítens, vamos considerar que o paciente teve uma queda com perda de consciência.

4. Houve perda de consciência! Ok, então, podemos ter um desmaio por queda de pressão, arritmia cardíaca ou mesmo uma crise epiléptica. O diagnóstico diferencial entre essas condições passa por:

5. Houve alteração da cor e da temperatura da pele? Queda de pressão e arritmias (que produzem desmaio que chamamos de síncopes - http://neuroinformacao.blogspot.com.br/2011/05/sincope-ou-desmaio.html) produzem palidez e frio de extremidades. O paciente pode não sentir nada antes, ou sente frio, formigamento difuso no corpo, náuseas, sensação de cabeça vazia, mal estar, pode ter taquicardia, e cai. Já as crises epilépticas, em geral, deixam o paciente com lábios e dedos roxos (cianose) por conta da parada da respiração.

6. Houve mordedura de língua? Se o paciente que desmaiou mordeu a língua no episódio, o médico pode pesquisar onde foi a mordedura, pois a localização da lesão na língua pode se relacionar à causa do desmaio. Mordeduras na parte lateral da língua são 100% específicas de crises epilépticas (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7487261), enquanto que mordeduras na ponta da língua podem ser por síncopes.

7. Houve liberação de urina e o paciente espumou pela boca? Esses dois sintomas não sugerem muita coisa, pois pacientes que desmaiam pode urinar na roupa se estiverem com a bexiga cheia, e pacientes com a bexiga vazia que têm crise epiléptica podem não urinar na roupa. A famosa "baba" pode ocorrer com ambos os eventos, mas são mais comuns, mas não ocorrem sempre, nas crises epilépticas.

8. O paciente "se bateu"? Abalos musculares difusos durante desmaios são extremamente típicos de crises epilépticas, mas algumas formas de síncopes, especialmente se forem acompanhados de diminuição de fluxo sanguíneo cerebral, como em idosos, podem apresentar alguns abalos, ao que chamamos de síncope convulsiva.

9. O desmaio demorou muito ou foi "rapidinho"? Desmaios em que o paciente cai e logo levanta, especialmente se forem acompanhados de palidez e frio, falam a favor de síncopes. Uma crise epiléptica pode ser muito prolongada (1 minuto ou mais), mas pode ser rápida, durando alguns segundos.

10.  O paciente acordou logo após, ou demorou para acordar? O paciente ficou confuso após o episódio? Caso o desmaio tenha sido breve, e o paciente logo acordou sabendo onde estava, o que estava fazendo, e quem são os que o rodeiam, a chance de uma síncope, ou seja, um desmaio por queda de pressão ou arritmia, é maior. Na maior parte das crises epilépticas que cursam com perda de consciência, as famosas crises generalizadas, o paciente demora um pouco para voltar a si, e se acorda logo, pode não reconhecer familiares, ficar agressivo, ou mesmo não acordar completamente e permanecer confuso por minutos a horas. Há relatos de pacientes que permaneceram em um estado crepuscular (ou seja, em confusão) por muitas horas. Esse fenômeno de confusão após o evento (ou icto), ou seja, confusão pós-ictal, é muito sugestivo de crise epiléptica generalizada.

E por último:

11. Houve trauma craniano? É muito importante saber disso, e reconhecer, pois ou o idoso feriu a cabeça e precisará de sutura da área ferida, e/ou o médico precisará saber disso para solicitar algum exame que determine se houve sangramento ou lesão dentro da cabeça, ao redor ou dentro do cérebro.


por Flávio Sallem
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domingo, 13 de julho de 2014

Fwd: Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção



Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção


Reparação pode ser imediata em 90% dos casos                        de mastectomia

    Lei 12.802/2013 obriga reconstrução de mama

De acordo com nova lei aprovada pelo Congresso, a mama deve ser reconstruída na mesma cirurgia em que foi feita a retirada do câncer, quando houver condição médica

Joseana Paganine

O câncer de mama é uma espécie de fantasma que assusta toda mulher. Muitas vezes a cura envolve a mutilação do corpo naquilo que é mais simbólico da feminilidade, os seios, colocando em risco também a saúde psíquica da mulher.

Foi por causa disso que o Congresso Nacional aprovou e a presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei 12.802/2013, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a fazer a cirurgia plástica reparadora da mama logo em seguida à retirada do câncer, quando houver condições médicas. A lei anterior (Lei 9.797/1999) já previa que mulheres que sofressem mutilação total ou parcial de mama (mastectomia) teriam direito a cirurgia plástica reconstrutiva, mas sem especificar o prazo em que ela deveria ser feita.

Se a reconstrução não puder acontecer imediatamente, a paciente deverá ser encaminhada para acompanhamento clínico. O projeto que deu origem à lei é de autoria da deputada licenciada Rebecca Garcia (PP-AM).

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) no Centro-Oeste, Rodrigo Pepe Costa, avalia que a intenção da lei é excelente. Segundo ele, em 90% dos casos de mastectomia, a reconstrução pode ser feita na mesma cirurgia de retirada do câncer.

— A reconstituição imediata da mama traz um benefício enorme para a autoestima da mulher. O estigma da mastectomia é muito grande. Há estudos que mostram que a mama é o ponto principal da feminilidade —considera.

Reparação pode ser imediata em 90% dos                          casos de mastectomia

Reparação pode ser imediata em 90% dos casos de mastectomia

A presidente da Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília (Recomeçar), Joana Jeker, acredita que, com a obrigação legal, os hospitais vão ter de se preparar para a reconstituição. Para ela, a lei é uma grande conquista.

— Até pouco tempo atrás, não se falava em reconstrução de mama. E ter as mamas reconstruídas é um renascimento para a mulher. O impacto na autoestima, no relacionamento afetivo e na vida social é muito grande.

Realidade

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil possui 181 serviços de saúde habilitados a fazer cirurgia reparadora de mama. Em 2012, foram realizadas pelo SUS 1.392 reconstruções mamárias, a um custo de aproximadamente ­R$ 1,15 milhão. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, das cerca de 20 mil mulheres que precisam fazer cirurgia de retirada das mamas, menos de 10% saem dos centros cirúrgicos com os seios reconstruídos.

Segundo Rodrigo Pepe, não há estrutura nos hospitais públicos para realizar o que manda a lei. As deficiências vão da falta de centro cirúrgico à ausência de médicos qualificados. Para fazer o procedimento, é preciso ser cirurgião plástico ou mastologista com especialização em reconstrução de mama.

Mastologista do Hospital de Base (HBDF), o maior de Brasília, Pepe conta que, atualmente, não há cirurgiões plásticos no hospital. Na estrutura da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a categoria está lotada em outra unidade, o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Quando a mastectomia é feita por um mastologista habilitado em reconstrução, não há problema. Ele mesmo pode fazer a cirurgia reparadora. Onde não existe mastologista qualificado, o trabalho tem de ser feito em conjunto com o cirurgião plástico habilitado.

Em outras ocasiões, a dificuldade é o centro cirúrgico. Segundo Pepe, às vezes, o médico precisa escolher se ocupa a sala de cirurgia por duas horas para fazer a mastectomia e a reconstrução ou se a ocupa pelo mesmo período e faz duas mastectomias.

— É uma decisão difícil para os médicos. E se é assim na capital da República, imagine pelo Brasil afora. A diferença entre os hospitais é enorme. Há lugares completamente sem estrutura, sem médicos, sem centro cirúrgico.

O mastologista levanta outro impedimento para a realização de mais reconstruções logo após a mastectomia: o valor pago pelo SUS para os médicos e hospitais conveniados. Ele classifica de "irrisória" a quantia paga aos profissionais. Segundo o Banco de Dados do Sistema Único de Saúde ­(Datasus), o valor repassado ao hospital e à equipe profissional por uma "plástica mamária reconstrutiva ­pós-mastectomia com implante de prótese" é de R$ 315,92.

— Quem trabalha por produtividade não tem interesse em fazer a cirurgia reparadora pelo SUS por causa da baixa remuneração. O mérito da lei é levantar esses problemas — ponderou Rodrigo Pepe.

SUS terá prazo para iniciar tratamento de pacientes

Além da lei sobre reconstrução de mama, os senadores também aprovaram a Lei 12.732/2012, que estipula prazo máximo de 60 dias para o Sistema Único de Saúde (SUS) dar início ao tratamento de pacientes diagnosticados com câncer. Sancionada em novembro pela presidente Dilma Rousseff, a lei entra em vigor no final deste mês.

Derivado do Projeto de Lei do Senado 32/1997, do ex-senador Osmar Dias, o texto estabelece que o prazo começa a ser contado a partir do diagnóstico médico e poderá ser menor se houver indicação terapêutica. O prazo será considerado cumprido quando o primeiro tratamento for iniciado (cirurgia, radioterapia ou quimioterapia). De acordo com a lei, os estados que apresentarem carência de serviços especializados em oncologia deverão produzir planos regionais para a área.

Para a presidente da Recomeçar, Joana Jeker, essa lei vai obrigar o sistema público a fazer mais mastectomias. Consequentemente, haverá mais mulheres em busca de reconstrução de mama.

Para Ana Amélia (PP-RS), o cuidado urgente imposto pela lei vai aumentar as chances de cura. A senadora ressaltou que, no caso do câncer de mama, a prevenção aumenta em 95% a possibilidade de recuperação.

Paulo Davim (PV-RN) afirmou que são poucos os hospitais públicos no Brasil que dispõem de serviço de oncologia para diagnosticar e tratar a população. Segundo o senador, que é médico, só em 2012 foram detectados mais de 52.800 casos de câncer de mama.

Como é feita a reparação

De acordo com o mastologista Rodrigo Pepe Costa, há diversas técnicas para fazer a reconstrução da mama. A escolha vai depender do caso, mas o médico ressalva: não são todas as pacientes que têm indicação de reconstrução, sobretudo quando o câncer é muito agressivo.

A Sociedade Brasileira de Mastologia dá informações sobre as principais técnicas de reconstituição: a autóloga, realizada com tecidos da própria paciente; a heteróloga, que utiliza expansores ou próteses; e a mista, que combina as duas primeiras.

— A gente tira o tumor e refaz as duas mamas, para que elas fiquem do mesmo tamanho. Muitas vezes, o resultado deixa a mama mais bonita, como em uma cirurgia estética. A técnica mais complicada envolve tecido muscular e gorduroso das costas e abdome — explica Rodrigo Pepe.

Batalha por uma bela causa

Integrantes da Associação Recomeçar fazem                          manifestação em audiência pública sobre prótese                          mamária, realizada pelas Comissões de Assuntos                          Sociais e de Direitos Humanos

Integrantes da Associação Recomeçar fazem manifestação em audiência pública sobre prótese mamária, realizada pelas Comissões de Assuntos Sociais e de Direitos Humanos

"Em 2010, comecei minha luta para reconstruir a mama pelo SUS. Na época, não havia condições de fazer a cirurgia no HRAN por falta de condições técnicas. Fiz, então, um abaixo-assinado e consegui operar. Mas eu já estava tão envolvida com a causa que resolvi continuar ajudando outras mulheres. Em 2011, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal realizou o primeiro mutirão para reconstrução de mama. Antes dos mutirões, a média era de 50 cirurgias por ano no DF. Depois dos mutirões, passou-se a fazer mais de 100. A nossa batalha é para que sejam feitas pelo menos quatro por semana".

Joana Jeker, presidente da Associação Recomeçar

Saiba mais

Sociedade Brasileira de Mastologia – http://www.sbmastologia.com.br/
Associação das Mulheres Mastectomizadas de Brasília – http://www.recomecar.org
Federação Brasileira de Apoio à Saúde da Mama – http://www.femama.org.br

Créditos: Senado Federal



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