quinta-feira, 3 de julho de 2014

Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção


Tenho linfoma, e agora?


linfoma

Se você, assim como o Reynaldo Gianecchini, foi diagnosticado com linfoma, não é necessário entrar em pânico.
Cada vez mais popular, a doença agora aparece na estimativa de Incidência do Câncer no Brasil, realizada pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) e atualmente é o sexto tipo de câncer mais comum no Brasil.

Porém, ainda que os números sejam alarmantes, esta é a área da oncologia que apresenta os maiores avanços em pesquisas clínicas nos últimos anos, segundo o especialista Dr. Carlos Chiattone, chefe da disciplina de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e membro do Comitê Científico Médico da ABRALE.

"O nome linfoma se refere a cerca de 50 tipos diferentes de cânceres. Clinicamente podem ser divididos em três grupos de comportamento clínico: os agressivos, os indolentes e os muito agressivos. Os agressivos são os mais frequentes, correspondendo a quase metade de todos os linfomas. Tratados corretamente, há uma alta taxa de pacientes curados, particularmente aqueles que não têm fatores prognósticos negativos. Os indolentes ocupam o segundo lugar, como os linfomas foliculares, que são os mais frequentes nessa categoria. Esses são incuráveis, mas com os tratamentos atuais a tendência é torna-los doenças crônicas, como a diabetes e hipertensão. Neste caso, os pacientes também têm longa vida e com qualidade.

Por último temos os linfomas muito agressivos, que também podem ser curados com as terapias existentes hoje, se utilizadas em altas taxas", informou o hematologista.

Os principais sintomas deste tipo de câncer do sangue são aumento dos gânglios linfáticos (sem dor) no pescoço, axilas ou virilhas; perda de peso sem motivo; febre persistente; sudorese noturna; coceira na pele; tosse, dificuldade para respirar ou dor no peito; fraqueza e fadiga progressivas e dor, inchaço ou sensação de peso no abdome.

O linfoma é uma doença que atinge pessoas de diversas idades, desde crianças a idosos, não é hereditário e ainda não há maneiras de preveni-lo. Atualmente, as principais opções para o tratamento são a quimioterapia, radioterapia, fototerapia, transplante de medula óssea e anticorpos monoclonais.

Se diagnosticado precocemente, as chances de cura podem chegar até em 86%, por isso fique sempre atento a qualquer sinal diferente em seu corpo. Se surgir qualquer indício da doença, procure um onco-hematologista, especialidade médica que trata os cânceres do sangue.

Para mais informações, acesse http://www.abrale.org.br ou entre em contato com a ABRALE pelo 0800 773 9973 e abrale@abrale.org.br.

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Idosos também realizam transplante de medula óssea



transplante de medula em idososMédicos estão buscando novos métodos para realizar transplantes de medula em uma parcela da população que poucos imaginam como alvo de tratamento, tão associado a adultos jovens e crianças: os maiores de 60 anos.

Ao mesmo tempo que correm um risco maior de desenvolver doenças do sangue como a leucemia mielóide aguda, pessoas dessa faixa etária não recebiam recomendação de transplante, por causa dos riscos do tratamento.

Segundo o hematologista Vanderson Rocha, há 15 anos, nem se tentava o transplante para maiores de 55 anos.

O procedimento é feito nos cânceres hematológicos para reiniciar a produção de células do sangue sadias.

Antes do transplante, o paciente é submetido a uma quimioterapia forte que mata as células cancerosas e também as saudáveis da medula óssea, a "fábrica do sangue".

Os remédios usados nesse tratamento são fortes e tóxicos. Uma forma de contornar esse problema é usar combinações mais "fracas" de remédios, que não chegam a acabar com as células da medula antes do transplante. O método pode ser usado tanto em pacientes idosos quanto em jovens mais debilitados, que não resistiriam à terapia convencional.

O esforço se justifica: a maior causa de morte dos pacientes mais velhos é a volta da doença, enquanto que para os
mais jovens os problemas mais comuns são as complicações do próprio transplante.

Créditos: ABRALE – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia – http://www.abrale.org.br

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